segunda-feira, 4 de setembro de 2006

Ribeira, 03 de Setembro 2006

Hoje estou feliz por dois amigos que decidiram assumir um compromisso sério para toda a vida.
Um decidiu ser sacerdote e foi ordenado prebítero, a outra decidiu ser religiosa hospitaleira do Sagrado Coração de Jesus e celebrou ontém a sua profissão perpetua.
Estes dois acontecimentos fez-me pensar um pouco na condição de cristão, nomeadamente católicos romanos.
Toda a a gente estava contente com a cerimónia e com a opção que um deles tinha feito. Tudo é muito bonito quando são os outros a assumirem o compromisso, mas questionados sobre a sua vivência cristã perdem-se em rodeios.
O compromisso cristão não pode ser um exclusivo dos religiosos e dos clérigos, é um exclusivo de todos nós que nos assumimos como tal.
Não podemos viver apenas o nosso compromisso nos 45 minutos que dura a eucaristia dominical, ou quando nos lembramos de contrair matrimónio ou de enterrar um ente querido, ou ainda quando os nossos filhos andam na catequese.
O compromisso é para toda a vida e para ser vivido no quotidiano, não como um porta-estandarte, mas sim como algo intrinseco à nossa maneira de viver. O ser cristão não nos torna melhores ou piores que os outros, nem nos torna diferentes, torna-nos sim nós próprios quando é um compromisso assumido em plena consciência.
Deixo-vos por fim um frase de S. João de Deus, o pai da Familia Hospitaleira onde eu e os meus amigos nos inserimos. "Fazei o Bem, irmãos"
É pequena e simples, mas nem por isso fácil de colocar em prática no dia a dia.

1 Comment:

Al Cardoso said...

Sem duvida que ser cristao, ou de qualquer outra religiao implica assumir todos os preceitos.
Nao podemos dizer-nos cristaos quando so escolhemos os preceitos que nos conveem ou os que de mais gostamos.
Eu acrescentaria um dito das nossas terras: "Fazer o bem sem olhar a quem"

Um abraco de amizade.