terça-feira, 28 de novembro de 2006

Antigo vs Moderno: Uma convivência pacífica I


Quem vai da Ribeira para Real encontra à beira da estrada municipal 615 diversas cruzes sobre plintos de cimento.

Marcam no caminho percorrido pelos cortejos fúnebres os locais onde e deve dizer as respectivas orações.

Foram colocadas nos anos 90 do séc. XX pela Irmandade de Real.

O interessante foi ter-se mantido num dos locais a antiga cruz, gravada num monólito, a par da nova cruz.


Um exemplo de como o Antigo pode conviver com o Moderno!

6 Comments:

Anónimo said...

O Moderno e o Antigo podem na maior parte das vezes coexistir pacíficamente, com afirmas. Aliás, o Moderno é uma extensão, por vezes revolucionária, do antigo. Quando entre o Antigo e o Moderno existir um corte, uma ruptura, por vezes epistemológica ou aparente, algo aconteceu de extraordinário: algo de novo vem aí. Porém, não significa isso que o Moderno que aí possa vir tenha necessáriamente de ser a negação em absoluto do Antigo.
Gostei do Post, amigo Pedro.

PPN said...

Caro António

É como dizes.

No próximo post vou olhar para os lados de Zurara, bem longe da Ribeira, vou até Espinho, onde existe outro belo exemplo de convivência entre o novo e o velho!

Al Cardoso said...

SEM DUVIDA INTERESSANTE, MAS SO UMA PERGUNTA, SE JA EXISTIA AI UMA CRUZ GRAVADO NO MONOLITO, EM VEZ DE FAZEREM ESSE OUTRO CRUZEIRO EM CIMENTO E FERRO, PORQUE NAO MANDARAM FAZER UMA BASE E COLOCARAM O MONOLITO EM MAIS DESTAQUE?
cREIO SE SERIA MUITO MAIS DIGNO. MAS ISTO DIGO EU.......

UM ABRACO.

PPN said...

Caro Albino

Foi para não destoar! Acho bem que tenham posto uma cruz nova. A outra perdeu a sua finalidade, quando deixaram de existir as outras cruzes. Havia que colocar uma igual às restantes do conjunto, para que se formasse uma unidade.
O que interessa é que foi preservada a cruz antiga.

Al Cardoso said...

Se foi para fazer conjunto ate esta bem, mas numa terra de granito teria ficado muito melhor, uma base desse material na nova cruz de ferro. Ou ja nao ha pedreiros por ai?

Anónimo said...

Boa... Restauração por terras de Castendo...