Faz hoje 30 anos que se realizaram as primeiras eleições autárquicas da II República. As primeiras que permitiram a todos os cidadãos portugueses eleitores de elegerem democraticamente os seus candidatos para três órgãos autárquicos. Por este motivo têm ocorrido um pouco por todo o país comemorações e diversos eventos evocando a efeméride.
No entanto, não podemos dizer que se comemoram 30 anos de poder local, pois o poder local é muito mais antigo. Remonta, pelo menos aos concelhos medievais, onde as populações exerciam localmente o poder. Devemos antes dizer 30 anos de poder local democrático.Não podemos escamotear esta realidade que nos é muito cara, pois desde os primórdios da nacionalidade que o poder central concedeu legitimidade às populações locais para exercerem o poder, ora de uma forma mais alargada ora de uma forma mais restrita, outorgando-lhe cartas de foral.
sábado, 16 de dezembro de 2006
30 anos de poder local, a mentira do dia!
Partilhada por PPN à(s) 12/16/2006 07:26:00 da tarde
6 Comments:
Já me não lembrava!
AH...de Castendo, hein?
Gosto....gente boa e come-se lá bem!
Boas Festas daqui do lado!
E uma realidade historica, de que muitas vezes as novas geracoes se esquecem, ainda bem que o meu amigo nao.
Um Feliz Natal!
Caro Al
Nós licenciados em Arqueologia e/ou História temos uma responsabilidade acrescida neste campo, ainda para mais quando exercemos a nossa actividade à escala de um concelho ou de uma freguesia.
Exactamente...
Feliz Natal, Pedro
perfeitamente! o poder local era mais real e quotidiano. Reis e raínhas eram coisas apenas presentes no imaginário, falando da nossa terra neste caso.
Mas será que este que falamos é democrático? ou será ainda um pouco uma continuação do anterior? onde fulano e cicrano, de boas familias é eleito?
Claro que existe o voto universal, mas não serão os mesmos que estão no poder? Isto agora dava pano para muitas mangas...
Mas sim, é de nossa responsabilidade chamar à atenção para estes promenores.
Um Santo Natal para todos!
DESEJO UM BOM NATAL E UM EXCELENTE ANO DE 2007
António Ferreira
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